domingo, 15 de janeiro de 2012

Eu olho ao redor. TV, SOM, Computador, Celular, Livros, Violão.
Cercada de coisas, entediada.
Cercada de coisas que não podem me transmitir sentimento, só solidão.
Nada em conjunto, tudo individual.

Aí tenho amigos, aí tenho família, aí tenho namorada e mesmo assim me sinto só.
Isso tem se tornado tão rotineiro que um ai a mais me tira da mesmice.

Talvez minha mãe (como sempre) esteja certa: Não posso aguentar esse fardo.

Preciso de fortes emoçoes, aquelas que nos arrancam de nós mesmos e nos fazem
ver que somos ínfimos diante de uma imensidão.
Aquela que nos faz perceber que não conhecemos nada, que não sabemos de nada.

Mas onde? Onde?
como eu consigo isso?
Dinheiro no banco não compra isso.
Emprego bom não compra isso.
Boas amizades não compram isso.
Um amor não compra isso.
Família não compra isso.

Precisa sair de dentro de mim essa felicidade que, na verdade, não sei
se tive um dia.

Choro sem saber por que. Escrevo textos e vou publicá-los sem ao menos revisar.
Não quero saber se tem nexo ou se alguém se interessaria por ele.

Escrever fora dos padrões é minha mais forte aventura nessa tarde de domingo.

Trancada nesse quarto, rodeada de coisas sem sentimento.
Tenho palavras de ordem grudadas em minha parede..
Coisas vãs. A quem quero enganar se não a mim mesma?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Daqui de baixo tudo parece maior... Luzes, fumaça, sons.
Olhares pra não sei onde, sorrisos de nem sei porque.
Um tom acima, uma extensão vocal, um vibrato lindo!
Sorrio por, ao certo, ter orgulho.. Os olhos brilham e o coração tem calma.
Aponto e bato no peito: Eu gosto de você!

Porém, nada se compara com você comigo, aqui embaixo.
O abraço apressado não dura o tempo que eu queria, mas dura o suficiente pra
que eu volte pra casa em paz, com a certeza de que É VOCÊ!

Eu sou sua fã.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eu sei respeitar os limites alheios. Eu sei.
Eu sei que correr pros braços de quem você gosta nem sempre é conveniente.
Eu sei que não saber o que falar e puxar assuntos bobos por puro nervosismo nem sempre é romântico.
Eu sei que fazer elogios simples, por mais que não consigam expressar o que realmente queira dizer, nos torna repetitivos e chatos.
Eu sei que ficar inquieto, procurando por todos os lados, que 'alguém' apareça não é sinônimo de amor.

Até onde precisamos ser compreendidos?
Até que ponto vai o altruísmo? Qual fio que o separa de egoísmo?

É meu medo de ser só mais uma. Eu sei.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ninguém sabe o que é uma dor, até que prove dela.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Tudo passa e eu ainda ando pensando em você."

' O que houve? '
- Nada. Não é nada.
- Tem certeza?
- Sim. Não é nada não.

O problema é conseguir entender o 'nada'. É saber que existem mil coisas pendentes no seu sorriso de meia boca, no olhar piedoso.
Nada é vão e relativo demais quando se está longe.

A solução existe, está perdida entre escrituras, desenhos e músicas.

Está perdida, e você quis perder.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O espetáculo começou.

Sorrisos, calafrios, arrepios.
Duração de um mês, ou menos.
Estranho. Ainda não cessou!

Controlo, por que não quero, o pulsar.
Descolo, da retina, o olhar mais infindo.
Essa transparência é absurda!

Os sonhos são verdades, sabia?
Ouso, com um toque, desmembrar a vaidade que logo se esvai.
Inacreditável essa lealdade!

Desculpe-me pela fraqueza de, as vezes, desacreditar;
Mas é que é docemente maluca a sensação de ser completa.

Eu te amo!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu tenho saudade.

Não vou conseguir descrever o que tô sentindo. Só queria registrar. :S