quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sobre o que não dava mais pra silenciar.

É uma menina.
Menina vestida de mulher, mas é uma menina.
Menina com força de um leão, mas é uma menina.
Menina-mãe, mas é uma menina.
Menina com a garra de militantes, mas é uma menina.
Uma menina que chora, que faz bico, que fica de birra e que ainda
se dói quando não ganha. Se dói, e não dói a ela mesma. Dói a todos, dói e deixa um sentimento de ' deveria ter feito mais. '

Até que ponto devemos crescer, Claudia Leitte?
Até onde VOCÊ quer crescer?
Perder a essência? Essa conversa ja está ultrapassada. Você deveria saber que, com o tempo, se a essência não for bem condicionada, ela se acaba.
Se acaba de um jeito que nem rastro deixa.

Uma pena?
Para mim - e muitos que te acompanham - sim. E para você?
Você sabe quem você é?
Você sabe o que te faz feliz além do obvio (Seus pais, seus irmãos, seu marido e seu filho)?
E se isso for questionado, mecanicamente você dirá: Meus fãs e a musica.
Mas, no íntimo, você sabe mesmo?

Lembro-me de quando a musica era um prazer imensurável, que seus fãs (que se confundiam com seus amigos), te arrancavam sorrisos bobos e sinceros. Que o reconhecimento era uma mera consequencia e tudo te alegrava.

Então, Claudia Leitte, não me venha com palavras de contentamento.
Você pode mais, não pode? Ou você apenas quer poder?
O fardo está pesado? Te faltaram ombros para carrega-los?
Peça ajuda, Claudia Leitte. Quem sabe ainda tenha alguém disposto a carrega-lo com você.

Um comentário:

  1. Quando a verdade é tão evidente, ela acaba se perdendo. O mundo encantando já não é tão encantado assim, e as fantasias? Essas já estão batidas e ficando chatas. Alo, realidade!

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