quinta-feira, 6 de maio de 2010

À moça.

Menina carente, mulher de facetas.
Se entrega, enxerga todas as cores do arco-íris e ousa reproduzí-las em pincéis de uma cor só.
Vai fundo até onde sua alma permite (ao infinito, talvez). Nao se arrisca, prefere ' A pureza das respostas das crianças.'
E é toda compaixão, bondade, solidariedade, presteza, delicadeza.. e a beleza? Conta tanto que reproduzo ao meu olhar. Doces olhos verdes.
Dizem por aí que desperta paixões. E, eu acho que deveria ter acreditado mais nisso e colocado meu escudo. Uma pena, uma sorte.
Deveria falar da insonia, mas falarei da sanidade, da enlouquencia, da malemolencia, das cores (mais uma vez.)
É que de tão multicromática não dá pra tingir, nem pintar, nem mudar o tom.
Faz dança pra todos os deuses, se embala (e se embola) nos malabarismos da vida.
Ouve àqueles que perguntam 'Quem já conseguiu controlar o amor?' e ela responde que as vezes se perde no labirinto que traz no peito. Queria eu estar nesse labirinto, atrás da ultima colina, na saída, que é onde ela se acha e se faz eterno.
Aventura? Loucura? Diria doçura, com um fio de fel, que é pra não ficar sem graça.

2 comentários:

  1. Ai, que texto lindo. Citações à uma pessoa com tanta pureza na alma.

    Beijos e Beijos.
    Amo você, minha irmã de cérebro.

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  2. Ai como você é linda!
    Esse é um típico momento que instantaneamente as palavras me fogem. Talvez um obrigada não seja o suficiente, mas garanto que no labirinto já tens teu espaço.

    Beijos, eu amo você!

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