sexta-feira, 14 de maio de 2010

O roxo. O verde.

Quem a ensinará que novembros são tão doces quanto o verde que sai do seu olhar?
Quem estará disposto a ouvir, cantar, dançar, qualquer nova canção que se faça necessário criar?
Aonde ficará escondido o pote d'Ouro que fora prometido tantas vezes?
Os sete tons, a agenda, o luar, o amanhecer.. qual o sentido que faz agora?

Ela não quer voltar no tempo. Ela só quer que o tempo possa prosseguir, e sair da inercia que ficou desde que o verde se foi.

Outros amores não valem, se comparado ao que tivera um dia. Mas o coração tenta, e pulsa.. e de tanto pulsar ficou roxo, esverdiou.

Doce ilusão.. amarga realidade.

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